Baixa Autoestima no Trabalho – Bacellart Psicólogo USP 3-3
Baixa Autoestima no Trabalho – 3a pt capítulo 3 do Livro. – Imaginar que é sempre mal julgado:
Sente grande carência afetiva, por não ter recebido o amor que precisava. Todo mundo, sobretudo bebê/criança, necessita de afeto, isso colabora muito com a confiança na vida e um sentir-se com valor. Quando acontece o contrário, críticas, falta de afeto, carinho e outros cuidados, a criança, inconscientemente, “sabe” que isso acontece por “valer menos”, não ser merecedor. Pode demonstrar isso ou fechar-se. Além disso, é inseguro e, continuando nesse tema de afeto, é ciumento, pois fantasia que o outro sempre é uma ameaça por “ser melhor”: Baixa Autoestima no Trabalho 2apt.
Nessa 3a parte do livro, dei mais destaque para a baixa autoestima, que é o que mais incomoda o indivíduo; e que pode ser um dos motivos que pode atrapalhar o indivíduo para fazer terapia; é sua dificuldade de encarar suas dificuldades e sentir-se pior por precisar de ajuda. ‘Ir ao psicólogo’, é sentido como se fosse a prova de seu “fracasso”; sobretudo se precisar fazer acompanhamento concomitante com medicação. É importante a pessoa ter ciência de que esse sentimento de valer menos que os outros está dificultando essa situação de cuidar-se; além de lidar com o preconceito social.
Gostaria de trazer uma popular frase: “prefiro que sintam ódio de mim, do que pena”. Se alguém sente ódio por alguém, ele pode prejudicar esse indivíduo. Se o sentimento é de pena, isso significa misericórdia e, quem sente isso pelo outro, pode cuidar dele; o oposto do ódio.
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Contudo, o indivíduo tem seu Eu tão humilhado, que prefere que sintam ódio dele, algo destrutivo, ao invés de pena. Pois se o outro sentir misericórdia dele, irá atingir seu sentimento de baixa autoestima, de valer menos. Pois para ele, quem está na posição de receber ajuda é inferior, porque o outro que pode ajudar tem a mais que ele, tem esse poder, enquanto que ele, que precisa, não é encarado como normal, mas como fraco, o que é insuportável. Ser ajudado, a situação de sentirem pena dele, torna-se a prova real de sua “inferioridade”, podendo sentir depressão.
Acrescento outra expressão comum, a tal necessidade de “autoafirmação”. Quando imerso na baixa autoestima, há uma fragilidade do eu-mesmo, uma insegurança de ser no mundo. Para lidar com isso, o indivíduo por vezes costuma reafirmar-se; ou seja, fazer valer suas opiniões, repetindo-as com firmeza para si e para os outros, de modo que possa lidar melhor com sua fragilidade e seu sentimento de aquém, de abaixo; que assim vai formando sua Identidade “fraca”.
Baixa Autoestima no Trabalho – Possíveis origens para a baixa autoestima, abrevio para BAE:
1) Ambiente onde o indivíduo não se sentia amado o suficiente pelos que o educaram, não era encorajado, era reprimido. A criança precisa de amor e estímulos, mas recebeu exatamente o oposto ou a indiferença.
2) Ouvir queixas sobre seu comportamento como “faz tudo errado”, “burro”, “cala a boca”, “não sabe de nada”, inclusive punições físicas. Sofrer abusos preconceituosos sobre suas condições físicas, sua ascendência, raça, religião, ou sexualidade, enfim qualquer ponto que ela deixe de se enquadrar em valores sociais que predominam no momento. Como por exemplo ser chamado de “gordo”, “magrela”, “japa”, “caipira”, “pobre”, “gay”, “vesgo”; não conhecer programas de tv, também esportistas e artistas que estão em destaque no agora e, os mais diversos tipos de rejeições e hostilidades por quaisquer motivos.
3) Na escola, os pais do colega o buscavam, os seus não eram presentes socialmente. Ausência do pai ou da mãe em sua vida; ciúmes de irmão geralmente mais novo; ter convivido em ambiente socioeconômico bem acima do seu, onde não se sentia a vontade em levar colegas para casa, não podia ter roupas e brinquedos mais sofisticados.
4) Na construção de nossa identidade, é normal nos compararmos com o outro, até para entendermos melhor quem somos: únicos na vida. No entanto, há a tendência de se comparar aos ídolos da humanidade, o que o fará sentir-se sem valor.
Baixa Auto Estima no Trabalho – Proposta Básica de Exercícios para melhorar a imagem de si-mesmo:
1) Faça uma lista imparcial de tudo o que você tem de bom / desenvolvido.
2) Lembre que você tem a tendência a achar que nada tem valor em você, então comece por temas mais concretos, como por exemplo “paguei minha faculdade com meu trabalho, fui promovido, etc”.
3) Por vezes leve em consideração os motivos que fizeram você ter essa imagem negativa de si mesmo, e que não corresponde a sua realidade.
4) Cuidado com as comparações, tente ser mais calculista ao fazê-las.
5) Aceitar como se é – todos nós temos dificuldades emocionais / da personalidade – e o que precisa fazer para se desenvolver, entender como natural suas deficiências e se contentar por estar buscando amadurecer no caminho de uma existência saudável.
6) Análise as expectativas sociais e lembre que você não é obrigado a cumpri-las; apenas as que fazem sentido autentico a você – descobrirá melhor no autoconhecimento; e, mesmo assim nunca ninguém cumpre tudo e sempre o que deseja, por mais gênio que seja.
Baixa Auto Estima no Trabalho – Esse eterno sentir-se ‘em falta’ consigo, com todos e com tudo:
O indivíduo sentindo-se ‘menor que todos’ sente uma ‘leve tristeza’, as coisas diminuem de sabor, pois seu-mundo (seu si-mesmo) pouco vale. Assim como na depressão, sem esperança; vendo “todo mundo feliz”, sentindo-se completamente incapaz e impotente, despenca sua autoestima.
1) Muitas vezes o indivíduo se define como tímido, pois é retraído, com receio de ser notado. Parte da imaginação que suas opiniões nada valem, de que ninguém lhe dará ouvidos. Assim, vive inibido, apreensivo.
2) Constantemente o sentimento com os outros é o de intimidado/intimidação; mal julgado, como um réu sendo condenado pelos erros que cometeu. Assim, sente-se pouco à vontade, preocupado, tenso; sente que suas atitudes serão mal vistas.
3) Para sentir-se com mais chances de ser aceito pelo outro, pode ter a tendência de fazer o que os outros querem, gostam e valorizam. Não consegue dizer não. Ou para não passar por isso, se isola ou só fica na companhia de pessoas com afinidades.
4) Por sentir-se abaixo, está sempre se esforçando para ter ‘tudo do melhor para sempre’. Isso pode ter um lado bom, pois o indivíduo até pode conseguir coisas importantes. Contudo, sempre se sentirá menor e precisando conquistar algo a mais para mostrar para si e para os outros. Como é impossível estar sempre na posição de vencedor, nos momentos de perda, de baixa, a frustração será quase insuportável. Aí virá a sensação “verdadeira”, que, de fato, é um indivíduo que vale pouco e quando surge mais intensa a baixa autoestima e depressão.
5) Pode acontecer o inverso do tópico acima, o indivíduo, tendo certeza absoluta de que não é capaz, pode se fechar na “sobrevivência” menos exposta; não cria expectativas para não se frustrar, aceita incondicionalmente sua identidade de “desgraçado” e se fecha às aberturas do viver, podendo sentir depressão.
Depressão/desânimo:
Autoestima/sentir-se inferior (valendo menos); com certeza pode influenciar em o indivíduo sentir depressão ou o oposto. Essa questão continuará sendo descrita os tópicos seguintes.
6) Não costuma ficar contente pelas conquistas do outro, pode chegar a ter inveja, ou no mínimo um desconforto. Se o outro quer dividir algo que é importante e conseguiu, pode sentir como o outro querendo passar por cima de si. Para atenuar seu desconforto com as conquistas do outro, por vezes comenta que, por exemplo, a casa que o parente adquiriu, que é do seu gosto, é uma bobagem que o parente fez, que é um materialista, deveria ter comprado um imóvel menor e doado o restante do valor para uma ONG, como certamente ele faria.
Baixa Autoestima no Trabalho –
“Marcado pelo universo” / Maturidade:
7) Afetando sua maturidade, poderá ter a tendência de sentir que está passando por um problema por ser um indivíduo que é “o mais azarado do mundo”; e não conseguirá enfrentar os desafios da vida por ser frágil.
8) Compara-se muito com o outro, inclusive com pessoas que tiveram oportunidades de vida muito melhores e têm um destaque enorme, como por exemplo, Pelé que recebeu vários prêmios, etc. O indivíduo pode ser um jogador de futebol, de vinte anos, sem um físico dos melhores, mas mesmo assim se comparará e, claro, perderá de longe, é uma comparação injusta em diversos aspectos. Mas, é importante salientar, que se comparar com os melhores do mundo, é onde quer estar, para receber admiração e amor.
9) Atento a brincadeiras, pois podem ser interpretadas como deboche ou destrutivas. A questão é que a natureza de uma brincadeira é a de zombar com o indivíduo, diminuindo-o. Então, por vezes é algo perigoso, para quem já é melindroso, pode magoar-se com facilidade, levando a brincadeira como um insulto.
10) Constrangido, prevalece o sentimento constante de habitar em um mundo (viver) repressor.
11) Para compensar esse sentimento primordial de estar aquém, uma falta que nunca cessa; a falta em todos os sentidos, a imperfeição; o indivíduo precisa chamar a atenção, sendo destaque de várias formas;sendo o mais simpático, divertido, culto, criativo, generoso. Ou pode ter uma atitude oposta, isolar-se em algum canto, quieto, dizendo que é bom ouvinte.
12) Quando recebe um elogio, há um estranhamento, pois coisas boas de si-mesmo não fazem parte de seu mundo. Pode achar que estão mentindo para ser agradáveis com ele. Como sempre, pode haver o oposto, ficar extremamente grato e contente nesse breve momento. Contudo, o mais comum é dar um valor grande as suas deficiências e menosprezar o que tem de muito bom.
13) Por constantemente sentir-se precisando de valor, afinal foi desvalorizado, costuma esforçar-se muito para atingir resultados bem conceituados socialmente. Esse perfeccionismo e competitividade, pode trazer depressão, estresse e ansiedade. Por vezes pode ter, de fato, ótimos resultados na profissão, família, beleza física. Entretanto, esse sentimento inerente da baixa autoestima, mesmo após várias conquistas, pode apenas se atenuar, sem nunca cessar. O sentimento de dívida moral consigo não foi psicoterapeuticamente tratado; e no seu discurso, sempre há um ponto mais alto que foi atingido por alguém ou que deverá atingir. Por exemplo: pode ser considerado o maior maestro que já existiu, mas poderá se ressentir por não cozinhar bem, e/ou só falar quatro línguas.
14) Enfim, uma palavra que pode resumir bem essa baixa autoestima menor, é insegurança. O indivíduo inseguro também poderá sentir, com mais frequência, ansiedade, medo e depressão, ou ao menos uma leve e constante tristeza.
Minha proposta de Psicólogo Profissional Terapêutico –
Em Relação Baixa Autoestima na carreira profissional:
Através do autoconhecimento, entendermos o que está relacionado as suas dificuldades, origem delas e outros pontos da vida que influenciaram seu crescimento / comportamento, sua situação atual -profissional, afetivo, saúde e etc. – A fim de termos uma noção global de como você está.
Assim, saberei como ajudá-lo, entendendo suas metas e o que focaremos em seu desenvolvimento psicológico. Seja com psicoterapia do amadurecimento e/ou terapia comportamental e/ou psicólogo terapêutico.
Questão Base: Lembre de suas conquistas, veja a importâncias delas.
Bacellart Psicólogo Experiência USP – Presencial & Online – Brasileiro.
Abordagem – dependendo do terapeutizando (paciente): amadurecimento (Winnicott) e/ou TCC Teoria Cognitiva Comportamental e/ou Fenomenologia Existencial.
Se necessário, orientação em terapia breve focal.
Especializado em depressão, ansiedade/pânico. Desenvolvimento Profissional, Pessoal e Amoroso.
Aluno convidado ouvinte, doutorado USP (Gilberto Safra) e PUC (Zeljko Loparic), de 1997 a 2003.
Consultório Av. Paulista 1701, Bela Vista, Metrô Consolação e Trianon-MASP, linha verde. São Paulo SP, Brasil.
Possibilidade de entrevista para TV, rádio, revista e jornal.
Emissão de Recibo para Reembolso, Seguro Saúde, Convênio Médico, ou I.R. – LINK
Principais Seguros Saúde – Convênio Médico:
Bradesco, Sulamérica, Itaú, Porto Seguro, Allianz, Lincx, Cassi, BB, Caixa.
Espero Ter Ajudado!
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